terça-feira, 24 de dezembro de 2013

All I want for Christmas is...

Gosto do Natal...da decoração, das luzes, do espírito da época, da solidariedade (e nisso, os "tugas" são imbatíveis!), da árvore, do presépio (o meu é minimalista mas eu adoro-o), do vermelho que prolifera por todo o lado e eu tanto aprecio, da reunião da família, dos jantares de Natal antecipados com os amigos e com os colegas, das músicas alusivas à quadra que ecoam por toda a parte (a minha favorita é "So this is Christmas" na versão Robbie Williams), das festinhas de Natal nas escolas (este ano foi a nossa estreia nestas andanças e foi um mimo), dos doces típicos da época (principalmente a lampreia de ovos do Novo Dia a que eu e os meus irmãos nunca resistimos), do perú recheado (sou a única pessoa cá em casa que o aprecia, por isso acabo sempre com ele!), do bacalhau que gosto de confeccionar de todas as maneiras MENOS da tradicional (o que as crianças agradecem), do bolo rei que com o passar dos anos aprendi a gostar, dos sms cheios de desejos que invadem o telemóvel e aos quais raramente consigo responder, dos sonhos (e não são os comestíveis) que vislumbramos poderem vir a ser realizados, enfim gosto da magia vivenciada neste tempo...
...gosto ainda de ver "en pendant" irmãos, tios e primos, pais e filhos, tudo em plena harmonia para a verdadeira festa da família. Aliás, um dos meus sonhos de há algum tempo a esta parte era justamente fazer um matchy-matchy entre mãe e filha, ou seja, entre mim e a Nônô. Há quem considere um pouco " kitsch" esta ideia, mas eu acho imensa graça a esta espécie de prolongamento e agradeço à  Margarida da my mini and me a realização deste meu sonho mas... ALL I WANT FOR CHRISTMAS IS YOU, MY LITTLE TREASURE!

Ana Pádua
24/12/2013

my mini and me


"en pendant"

my little treasure already for Christmas

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

So this is Christmas...

Então é Natal e já se sente por todo a parte...gosto particularmente das iluminações de Natal, embora as cá da terra já tenham conhecido melhores dias, melhor gosto, melhor inspiração ou melhor presidente, mas à falta de um decor à altura, temos o mercadito de Natal que traz à rua um ambiente convidativo para entrarmos no verdadeiro espírito da quadra. É uma óptima ideia para um passeio, para promover o trabalho dos artesãos locais, ajudar algumas instituições e para o comércio da região.
E este foi um Domingo descontraído pela vila,  apreciando a mais bela paisagem (sim, porque não há melhor vista que a da baía de Cascais) e, sob um sol aconchegante de Inverno, visitamos o mercadito de Natal de onde veio a inspiração para uns presentinhos "homemade"...
Se há doces aos quais nunca resisto são as areias de Cascais e as nozes...estas últimas há quem diga que também são originárias aqui da vila; não sei se são ou não, mas como são deliciosas o mais provável é que também sejam e há sempre espaço para mais uma! 
Como as nozes (in)felizmente nunca aprendi a fazer, fiquei-me pela confecção dumas areias, que posteriormente foram colocadas em frascos de vidro adornados com fitas vermelhas (como convém nesta época) e ainda personalizados com uma mini moldura com uma fotografia da Nônô. 
Enfim, esperamos que as "tias" apreciem a lembrança e façam o mesmo que a Nônô quando prova algo do seu agrado, ou seja, "Uuuummm"...

Ana Pádua
09/12/2013

nos paços do concelho
às compras pela vila

no carrossel do jardim

na baía de Cascais
a escolher a melhor direcção
presentinhos homemade



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

My little Jackie

No Inverno passado comprei um chapéu para a Nônô pelo qual me apaixonei assim que lhe pus a vista em cima...trata-se de um chapéu de feltro vermelho, bem ao estilo inconfundível e eterno de Jacqueline Kennedy, pelo seu ar elegante, glamoroso e sofisticado e apelidei-o logo de chapéu little Jackie.
Nessa altura o dito chapéu estava enooooorme e ficava a nadar na cabeça da Nônô; lembro-me de chegar a casa, tirar-lhe umas fotografias com o novo complemento e de me divertir imenso enquanto imaginava como lhe ficaria no ano seguinte e sonhava com o dia em que iria usa-lo. Terminada a sessão fotográfica, o chapéu foi guardado e esquecido no fundo do armário quase durante um ano...

na prova do chapéu
A semana passada, ao assistir a um documentários sobre a vida do John F. Kennedy e ao ver algumas imagens da Jacqueline, lembrei-me do chapéu já esquecido, fui busca-lo e verifiquei que o mesmo já servia na prefeição na cabeça da Nônô...achei uma graça vê-la com o novo acessório e é a nossa pequena homenagem a uma das figuras mais emblemáticas da história dos EUA, que ainda hoje é um ícone de classe e fonte de inspiração e referência para a moda internacional. Claro que também simpatizamos muito com a Michelle, o Obama e o Bo, mas a 1ª dama é my little Jackie!

Ana Pádua
27/11/2013

my little Jackie...

...à entrada da Casa Branca

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Baby versus Child

Todos os dias digo à Nônô que ela é a bebé da mamã...talvez por isso eu teime em continuar a transporta-la no ovinho, mesmo com os pés a saírem pela extremidade distal e a cabeça a emergir pelo topo do mesmo, porque a sensação que tenho é que quando fizer a mudança para a cadeira que se segue, a Nônô deixará de ser bebé e passará a ser criança. Refugio-me sempre na teoria que me "venderam" e que diz que até aos 13 Kg é muito mais seguro transporta-la no ovo do que em qualquer outra cadeira, mas a verdade verdadinha é que me custa aceitar esta natural transição...o mesmo se passa com a banheira na qual a Leonor ainda toma banho e que o Pedro teme que com 18 aninhos continue a utiliza-la, e eu vou-me justificando dizendo que a altura da referida banheira contribui para minimizar os problemas que virei a ter na minha coluna quando resolver tratar da sua higiene numa banheira comum. Enfim, desculpas e mais desculpas!
Esta dupla (ovo/banheira) está prestes a fazer parte do passado e dela vão ficar muitas memórias, memórias felizes, memórias do tempo em que a Nônô era mesmo bebé...
Para os entendidos na matéria, os bebés só o são até ao ano de idade...a partir daí e até à idade da prateleira, do armário ou doutro móvel qualquer, são sempre crianças...
Apercebi-me disto há pouco tempo quando decidi adquirir um livro da especialidade. Como nunca tinha lido "O grande livro do bebé" (nem tão pouco o pequeno ou o médio), nem "O livro do bebé feliz", nem o "Socorro, sou mãe", nem as "1001 perguntas com que deve bombardear o pediatra", nem nada do género, fui-me fiando na intuição, no instinto, nalgum bom senso e no único livro que tenho relacionado com o tema e que me foi oferecido durante a gravidez pela minha mãe. O livro em questão é uma espécie de manual de sobrevivência para grávidas e recentes mamãs, onde todos os temas são abordados com sentido de humor, desdramatizando as dúvidas, relativizando os problemas, satirizando todas as questões, mas sempre com conselhos úteis e dicas práticas. Ele foi aliás a minha bíblia nos últimos 2 anos!
Hoje de manhã fui presenteada com "O Livro da Criança", escrito pelo pediatra Mário Cordeiro, que aborda as idades entre 1 e 5 anos. Segundo o autor, esta é a fase mais marcante da vida porque é nesta altura que se estabelecem os princípios e valores, a socialização e os laços afectivos e é neste período que o cérebro se desenvolve em dependência com o contexto familiar e social, com as regras e com as emoções...
Bom, estou a mentalizar-me e a preparar-me para o natural processo evolutivo, mas...a Nônô até pode ser a menina do papá e o mais que tudo da avó Nhônhô, PARA MIM SERÁ SEMPRE A BEBÉ DA MAMÃ.
Love you my little traesure!

Ana Pádua 
22/11/2013

No ovo há um ano atrás...
Ainda no ovo...
A minha bíblia nos últimos 2 anos
A minha nova bíblia



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Pés de Pato

Uma das paixão que a Nônô já partilha comigo é o maravilhoso mundo do calçado...
No seu ainda curto vocabulário, se há palavra que repete imensas vezes é "pato" querendo sempre referir-se aos sapatos...aliás adora ir buscar tudo o que é calçado, seja dela ou nosso, e presenteia-nos com um sorriso cada vez que nos entrega um par...
Pé de Pato é o nome da loja cuja proprietária reinventou as antigas carneiras...uns sapatinhos com os quais a minha geração e outras que tais tiveram de usar, quer gostássemos ou não...com os famosos sapatos andámos, corremos, caímos e levanta-mo-nos, fizemos a escola primária, fomos ao aniversário dos amigos e primos e até à missa do galo e o mais engraçado é que passados 40 e tal anos ainda temos na memória o nome e a forma dos mesmos!
As carneiras fazem-me sempre lembrar os sapatos dos campinos pela sua robustez e resistência, embora actualmente se assemelhem mais aos sapatos dos golfistas pelo seu ar clássico e intemporal.
Na verdade as carneiras ou pés de pato, como por graça lhes chamo, são sapatos confortáveis, sempre actuais e que vão bem com tudo...das calças às saias, dos vestidos aos calções, com meias pelo joelho ou collants, tanto nos pés das raparigas como nos dos rapazes.
A novidade que a Maria da Pé de Pato introduziu ao recriar as famosas carneiras são as palas amovíveis com as quais podemos personalizar os sapatos com a cor que mais nos agrade...claro que para a Nônô vieram logo umas carneiras com palas vermelhas! Agora só nos resta decidir  se vamos leva-la a conhecer a lezíria ou algum "green" mais próximo...
Let´s go my little treasure!

Ana Pádua
31/10/2013


os novos "patos"
apanhando pinhões...
 
sapatos Pé de Pato



descansando...




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Restaurantes baby friendly

O post de hoje é dedicado a restaurantes baby friendly, mas o perímetro definido para a minha escolha é curto porque eu gosto pouco de sair da minha zona de conforto...
Começo pelo Zeno da Beloura, ideal para ir com bebés mesmo de tenra idade porque é um dos restaurantes mais pacatos que conheço...apesar de estar situado num shopping, como se trata dum centro comercial fantasma, nunca há confusão, ou melhor raramente se cruza alguém nos 2 corredores que percorrem a respectiva área comercial. As especialidades são as pizzas e a picanha...quanto à picanha, não me convence, agora as pizzas são realmente muito boas; de massa extremamente fina, são cozidas num forno a lenha que é emblemático do restaurante e lhes confere um sabor especial. A minha preferida é a pizza 4 estações.
Segue-se a Mercearia Vencedora da Marina perfeito para saborear uma refeição em família, de longe o melhor restaurante em Cascais e picanha é AQUI!!! A qualidade da carne é irrepreensível, o atendimento é 5 estrelas pela eficiência e simpatia e as caipirinhas (ai as caipirinhas!) são de cair para a banda...uma sabe a pouco, duas são a dose perfeita e três são demais!!!
Na segunda categoria vou incluir 2 restaurantes mais apropriados para crianças a partir do ano de idade porque são um pouco barulhentos, mas o ambiente descontraído dos mesmos faz com que os mais pequenos se sintam à vontade e os pais também, pois mais grito ou mais guincho (sim, porque  todas as crianças berram de vez em quando e sorte a nossa quando é só de vez em quando!) passa despercebido porque, assim por assim, o barulho já é tanto que ninguém se chateia...
O mais cool é o Biscoito na Areia, anteriormente uma taberna infecta, onde praticamente só se serviam imperiais e depressa se transformou numa tasca pitoresca. Os empregados ainda são os mesmos de há décadas mas o ambiente é consideravelmente melhor. Como pratos destacam-se o piano e as lulas grelhadas que são mesmo divinais.
Por último, mas não menos cool, vem o bem sucedido Páteo do Petisco, um restaurante com o pormenor da ementa apenas estar escrita na ardósia da parede e quando nos esquecemos dos óculos é que são elas. Aqui o difícil é mesmo a escolha e a melhor opção é ir petiscando um pouco de tudo porque é tudo delicioso...das lascas aos croquetes de alheira, do pica-pau aos pimentos padron, do choco frito aos ovos com farinheira, é tudo muito bem confeccionadol. Ah, a sangria de frutos vermelhos também é para ser pedida! 
Estas são as escolhas de my little chef...BOM APETITE!

Ana Pádua
07/10/2013 

my little chef no Zeno
my little chef na Mercearia Vencedora
my little chef no Biscoito
my little chef no Páteo do Petisco

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bye-bye Summer

Oficialmente o Verão chegou ao fim...mas acabou em beleza, com um dia maravilhoso de sol, calor, praia, descontracção e, claro, muita diversão! Um dia de Guincho daqueles em que só deixamos a praia quando o sol desaparece no horizonte, em que o vento não ousou aparecer e em que a temperatura da água do mar estava muito acima do habitual...o resultado foi um dia perfeito!
A Nônô passou, pela 1ª vez, o dia inteirinho na praia, coberta de protecção 50 (barrada com um creme que lhe deixa a pele com uma camada branca impenetrável por qualquer raio de sol), de chapéu na cabeça e alternando as suas brincadeiras entre o sol e a sombra e, nem na hora da sesta, conseguimos demovê-la das suas actividades balneares...há muito que tencionávamos fazer um programa destes na sua companhia e ontem não resistimos à tentação!
A praia do Guincho é a nossa preferida...tem um encanto especial que permanece inalterável com o passar dos anos, mesmo com o número de banhistas triplicado e o de surfistas quadruplicado...é a praia onde o sol é mais luminoso, os banhos são mais revigorantes, o bronze é mais intenso e as bolas de Berlim são mais saborosas...por tudo isto, é a nossa praia!

Ana Pádua
23/09/2013

daddy, mummy and mini
 a sensação da areia nas mãos
my little swimming pool
revirando a bolsa da mamã



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O 1º dia de escola

Hoje foi o 1º dia duma nova etapa na vida da Nônô...o seu percurso escolar começou!
Não foi uma decisão consensual porque eu sou totalmente a favor da creche e o Pedro é totalmente contra, pelo que para o papá foi o drama do ano...
Durante a última semana, eu e o Pedro fizemos um exercício que consistia em tentarmos recordar os nossos primeiros dias na escola. O Pedro lembra-se de tudo, desde a farda que usava aos coleguinhas de turma, passando pelos castigos das professoras e pelos nomes das mesmas. Eu não me consigo lembrar nem do 1º dia na faculdade, muito menos tenho memória do 1º dia na infantil, na escola primária, no colégio ou no liceu...conclusão: ou estou desmemoriada de todo ou simplesmente para mim nada foi traumático...prefiro acreditar na 2ª opção!
Eu sei que, no que se refere a jardins de infância, as opiniões são sempre divergentes, os defensores só alegam as vantagens inerentes ao desenvolvimento das criancinhas e os opositores só falam das desvantagens referentes às doenças infecto-contagiosas que por lá proliferam.
Durante o último ano, a Nônô foi privilegiada porque teve a sorte de poder ficar em casa, entregue aos cuidados da avó Nhõnhõ, com todo o mimo, carinho e protecção, o que foi delicioso para ambas e uma ajuda preciosa para mim mas, este ano, decidi que estava na altura certa (se é que existe uma altura certa) de alterar algumas rotinas...
Na minha decisão final pesou, não só a idade da minha mãe que, apesar de ter energia suficiente para a Nônô, merece algum descanso, como também o facto de eu considerar o papel das educadoras de infância fundamental na aprendizagem dos mais pequenos e, acima de tudo, por me ter apercebido que a Nônô tem necessidade de socializar com outras crianças. Na verdade, ela adora conviver e assim foi habituada desde bebé mas tem um especial encantamento por todos aqueles que têm a sua estatura, por isso, tenho a convicção que vai gostar muito da escola e que estamos a fazer o melhor por ela.
No fim de semana disseram-me para hoje não me esquecer da caixinha de kleenex, mas como sou muito economicista no que se refere a lágrimas e, como alguém me ensinou um dia, guardo-as sempre para as alturas em que realmente me fazem falta...e esta não é a altura, porque a felicidade da Nônô é a nossa felicidade! Resta-nos desejar-lhe um bom início de ano escolar.
Good luck my little treasure!

Ana Pádua
11/09/2013

o 1º dia na escola
mochila accessorize
my mini and me



"bye-bye"




daddy and mini
no bom caminho...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Raise a Child - Write a Book - Plant a Tree

Eu sou como as crianças, gosto e sempre gostei do MEU aniversário! Nasci no Verão, na estação do ano que mais aprecio e num mês que também me é querido porque, invariavelmente, estou de férias no MEU dia...
Quando há 2 anos celebrei os 40, lembro-me de ter tido um dia muito feliz e, na altura, estava longe de imaginar que a minha grande felicidade estava para chegar. A comemoração dos 41 foi especial porque, pela 1ª vez, festejei o meu aniversário na companhia da Nônô e foi maravilhoso...este ano, a celebração dos 42 começou com o maior sorriso do mundo, o da minha filha!
Não sou supersticiosa, mas tenho um certo fascínio pelo número 2 ( e por todos os números que o tenham na sua composição )...não sei se é pela paridade que o mesmo representa, mas de facto ele é o MEU número!
Portanto, se alguma vez a chave de um qualquer jogo for 2, 12, 21, 22, 32, 42...já sabem que a feliz contemplada sou eu! Mas, como não sou viciada no jogo, a probabilidade de ser bafejada por este tipo de sorte decresce consideravelmente...
Mas, voltando ao 42 que é o número de anos que acabei de completar e que ultimamente insistem em dizer-me que é precisamente onde o peso da idade começa a sentir-se, o que torna o cenário, no mínimo, animador!
Um amigo costuma dizer que aos 42 é que começou a sentir o passar dos anos porque sempre teve boa visão e agora quase não consegue ver as pulgas em cima dos cães! Outra amiga diz-me que a partir dos 42 começou a ganhar quilos mais facilmente ( embora só ela é que veja ), mesmo fechando a boca e fazendo exercício regularmente...como os óculos são um complemento do qual não prescindo há muitos anos e a obsessão pela dieta nunca me tirou o sono, vou tentar ignorar os "falsos" alarmes e desfrutar este ano da melhor maneira possível...
...como tive uma filha aos 40, não escrevi um livro aos 41 ( mas criei um blog, o que já não é mau! ), decidi plantar uma árvore aos 42...e vamos ver como isto corre!

P.S. - Esta árvore é dedicada à minha amiga Paula, com quem festejei muitos dos meus aniversários e que infelizmente partiu poucos dias antes de eu completar 42 anos...na minha memória fica a sua alegria, boa disposição e optimismo. Reconforta-me saber que a sua vida, apesar de curta, foi sempre intensa e muito feliz.

Um beijo,
Ana Pádua
02/09/2013

na jardinagem...
a árvore escolhida
my little "help"
done!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O 1º concerto da Nônô

As férias ainda não acabaram e a flexibilidade dos horários permitiu-nos fazer ontem um programa mais alternativo com a Nônô...
Este ano, o encerramento das festas do mar foi em grande com um concerto dos Xutos e Pontapés e, claro, não podíamos faltar porque estar nos quarenta(s) e não "curtir" os Xutos é mais ou menos a mesma coisa que ser cascalense e não simpatizar com os Delfins...mais que não seja porque estes últimos têm uma música dedicada à maravilhosa baía de Cascais e são filhos cá da terra e, por isso, há sempre alguém que é primo do tio do irmão de algum elemento do grupo e, assim sendo, até parece mal não gostar!...
Mas o que é certo é que os Xutos e Pontapés reportam-me sempre para a minha adolescência, nomeadamente para o Verão de 1987, pouco tempo depois do lançamento do álbum "Circo de Feras"...num tempo em que o Tim ainda era magro e, ao som dele, foram feitas grandes viagens, foram organizadas grandes festas e foram seladas grandes amizades (e muitas perduram até hoje!).
É sempre bom ouvir "enquanto esperava no fundo da rua, pensava em ti e em que sorte era a tua..." e foi muito divertido reviver os bons velhos tempos, sem qualquer nostalgia, mas com alguma saudade...
...e antes que a Nônô se lembre de gostar de Justin Bieber, de One Direction, de Tokio Hotel ou de outra "aberração" qualquer, ouviu já um concerto de Xutos para se ir habituando ao que realmente interessa!...e nem lhe faltou um lencinho encarnado de cornucópias para fazer "pendant" com o Tim...um "must"!

Ana Pádua
26/08/2013

curtindo Xutos




"en pendant" com o Tim




pormenor do lenço
à tarde, no ensaio

à noite, no espectáculo




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O óó da Nônô

No meu imaginário, os bebés usam sempre chucha e, apesar de já ter lido muitos artigos sobre os prós e contras do uso da mesma, eu sou totalmente pró-chucha! Aliás, sou pró-chucha, pró-creche e pró-tudo o que me facilite a vidinha! Nem sei bem o porquê desta minha obsessão pelo uso da chucha, porque ao que consta lá por casa, quando era bebé ninguém conseguiu habituar-me a usá-la, pelo que a sorte da família é que eu não era o tipo de bebé "chorão"...
A chucha acalma, concilia o sono, reduz o stress e a dor mas, acima de tudo, representa a segurança para o bebé, uma espécie de prolongamento do afecto, do mimo, da mãe...
Mas, voltando à chucha da Nônô, ou melhor às chuchas porque tem várias...não quis habituá-la a uma só chupeta e correr o risco de vir a perder-se e depois termos de palmilhar este mundo e o outro à procura da mesma! Nos primeiros dias de vida estranhou, depois habituou-se (com a ajuda preciosa de umas gotinhas cor-de-rosa prescritas no passado para as cólicas, mas que às cólicas não fazem rigorosamente nada e, com a sacarose que contêm, além de deliciarem as criancinhas, viciam-nas) e agora não passa sem ela...
Desde que nasceu, a Nônô usa a chucha amarrada com um nó a uma fralda de tecido e denominamos este conjunto de "ó-ó". Apesar de lhe terem oferecido imensos "ó-ós" a atirar para o fino, próprios para o efeito, com tecidos felpudos e coloridos, com padrões amorosos, o seu preferido sempre foi o "ó-ó" original que idealizei bem à boa moda antiga, ou seja, a chupeta é atada a uma fralda macia, de pano tradicional, daquelas que usávamos antes da era descartável!
Fica a parecer o Charlie Brown que até é um dos meus personagens favoritos da BD!
Adoramos o ritual da hora de dormir ao qual chamamos o "ramerrame da chucha" e que basicamente consiste em colocar a chupeta na boca e ir amassando a fraldinha no rosto até por fim o soninho chegar...uma delícia!
O ó-ó da Nônô é já a sua imagem de marca!

Ana Pádua
12/08/2013

my little Charlie Brown

o ó-ó original

alguns dos ó-ós "finórios"