segunda-feira, 26 de junho de 2023

11 anos e felicidade a dobrar...

Foi dia de cantar os Parabéns à Nônô e foi a primeira vez que o seu bolo de aniversário teve a repetição do mesmo número, o que significa a entrada na pré-adolescência e o caminho a passos largos para aquela idade em que não se sabe nada mas julga-se saber tudo!
Foi também o dia de receber as notas finais e foi, sem dúvida, a maior recompensa de todo o esforço e dedicação no ano de todas as mudanças...mudança de ciclo, de escola, de horários, de ritmos, de rotinas, de hábitos e de método de estudo!
Por entre testes e mais testes, questões de aula e provas de aferição, houve algo que se tornou um ritual, uma espécie de amuleto...um bilhetinho de boa sorte colocado estrategicamente na sua mochila e que foram coleccionados e guardados com tanto carinho que ficaram imortalizados num quadro...e foi o presente mais apreciado!
No ano em que conheceu tantos professores e onde alguns já se tornaram os seus "influencers", especialmente a professora a quem carinhosamente chama "Coraçãozinho" e com quem descobriu que os "primos" também podem ser números e, por entre fracções e tantas outras operações, potências e sequências, medição de ângulos e semelhança de triângulos, há uma ciência chamada MATEMÁTICA, importante demais para não ser amada...
As CIÊNCIAS NATURAIS foram agradáveis de estudar...o solo, as rochas e os minerais, mais as propriedades do ar e da água e, por fim, os adorados animais!
O INGLÊS aprendido vai dando para comunicar e quando se ouve da Nônô um "Can I?", já se sabe que há um "bife", pouco contente, a largar o usufruto de algum pertence...
A HISTÓRIA, que tantas vezes a fez bocejar, foi a disciplina que mais teve de "empinar", desde importantes conquistas aos castelhanos, aos muçulmanos e mais aos romanos. Por entre datas relevantes e tantos reis, o D. Dinis foi o único por quem nutriu alguma simpatia, talvez por muito ter feito por Portugal e ter declarado o português como língua oficial...
O PORTUGUÊS nunca foi descurado, mas um dos livros de leitura obrigatória foi logo censurado! É que "A mulher que matou os peixes", como se não bastasse estar traduzido com aquele "sotaque" que o Costa lamenta não termos adoptado, tem página após página, uma escritora a exterminar tudo o que é animal...
Em casa, a Nônô não permite que se extinga mosca, melga ou mosquito, o que leva uma pessoa a ter comportamentos que jamais considerou razoáveis, mais parecendo a minha avó que não matava uma formiga...teme-se seriamente que venha a querer filiar-se no PAN, ou pior ainda, que se torne membro do IRA...

Parabéns querida Nônô e que sejas sempre feliz, muito feliz...com a liberdade para poderes "voar" e a segurança de ao "ninho" saberes regressar!

Ana Pádua
26/06/2023


11 anos

o presente mais apreciado




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