sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

✌️🎗💛Agrupamento 729 Cascais...Alerta, sempre alerta para servir!💛🎗✌️

Foi com orgulho e entusiasmo que a Nõnô passou a integrar o Corpo Nacional de Escutas (CNE), mais concretamente o agrupamento 729 Cascais, pelo qual tenho um carinho especial, não só por ser conterrâneo mas porque foi idealizado e fundado por alguém que deixou muitas saudades na paróquia e também porque por lá passaram alguns dos meus amigos, cujos valores se mantiveram pela vida fora...
A vontade de encontrar uma actividade extracurricular para a Nônô, especialmente uma actividade de grupo, prendeu-se desde logo com a sua crescente necessidade de relacionamento com os pares, uma vez que a turma que integra na escola é formada maioritariamente por elementos masculinos (17 rapazes e 3 raparigas) e a procura de amizades noutros anos começou a ser uma constante. 
Durante a semana, a carga horária escolar significativa, os TPC (dos quais sou defensora!) e o trabalho da maioria dos pais, não deixam muito tempo disponível para a prática de mais nada e nunca me pareceu muito produtivo (considero mesmo contraproducente) fazer maratonas a levar criancinhas do ballet para a natação e da patinagem para a música ou lá para o que quer que seja, até porque têm exercício físico na escola e têm a vida inteirinha pela frente para escolherem uma modalidade com a qual se identifiquem e pela qual se apaixonem.
A par disso, a Nônô sempre gostou de impor a sua vontade e, apesar de apreciar esse traço da sua personalidade, comecei a preocupar-me quando alguns dos seus colegas me abordavam na escola e diziam-me “A Nônô quer mandar em nós todos!” e, se por um lado, eu pensava que a Nônô estava no bom caminho (até porque as queixas vinham invariavelmente dos rapazes), por outro, algo me dizia que talvez fosse urgente a criança perceber que existem algumas regras e hierarquias que convém respeitar...e assim, a ideia de inscrevê-la nos escuteiros começou a fazer cada vez mais sentido! 
O escutismo mais do que uma actividade é um modo de vida…a par da cidadania e de uma série de mais valias de ordem cívica, ainda oferece a possibilidade de socialização com muitas outras crianças, jovens e adultos, acrescido do exercício físico que também é praticado regularmente e mais o contacto com a natureza que é sempre promovido e privilegiado.
A integração superou as expectativas e tivemos a felicidade do chefe dos Lobitos deste agrupamento ser o pai de um coleguinha de turma da Nônô, o qual também por lá anda, o que facilitou todo o processo. 
Por entre jogos e actividades, vão desenvolvendo capacidades e apurando talentos, vão percebendo que existem regras e uma hierarquia mas que, no final, o convívio entre todos, a partilha de tarefas e a interajuda resultam numa aprendizagem mútua indispensável para a vida. A ordem e a disciplina são uma constante e, talvez pelo mentor do movimento ter sido um militar, as regras estão bem definidas e, indiscutivelmente, são para ser cumpridas!
Depois há todo um patriotismo incutido que é importante e, desde logo, aprendem a respeitar dois dos símbolos nacionais: a bandeira e o hino! A letra d’ “A Portuguesa” foi memorizada rapidamente e passou a ser entoada com convicção e a toda a hora lá por casa e nem imagino o que passou pela cabeça da vizinhança…
O movimento também promove as boas acções, fomentando a solidariedade para com o próximo e o altruísmo e foi numa tentativa de explicar isso mesmo à Nônô que, um dia, resolvi dar-lhe um exemplo...disse-lhe que se um escuteiro observar a queda de alguém, ao invés de se rir, ajuda a pessoa a erguer-se. O exemplo ficou na sua cabeça e, desde então, não tem parado de dizer que não vê ninguém cair para poder dar uma mãozinha e sentir a emoção de ajudar e eu começo a temer que brevemente alguém leve um empurrãozinho ou coisa que o valha...
O lema do mais forte proteger sempre o mais fraco é cativante e emocionante. É de louvar o carinho com que os mais velhos ajudam os mais novos, sem nunca deixarem de estimular a sua autonomia e independência, mas garantindo sempre a sua segurança e lembrando que as conquistas de uns são as vitórias de todos!
O lenço no pescoço, a mochila nas costas, o saco-cama, a fogueira, as amizades para toda a vida, os raides e mil e uma aventuras só se vivem nos escuteiros!
O lenço amarelo, que em breve a Nônô receberá, simboliza o Sol e Jesus Cristo que ilumina a vida e ajuda a crescer...

Um Santo Natal para todos e um Ano Novo repleto de felicidade!!!

Ana Pádua 
20/12/2019

Alerta, sempre alerta!

a caminho do 1º acampamento

e toca a formar...

...para o hino cantar!

terça-feira, 10 de setembro de 2019

A caminho da escola (parte 2)

Hoje iniciou-se mais um ano escolar e, para a Nônô, representa o começo do 2º troço duma viagem que começou aqui...
A 1ª etapa da viagem foi marcante pelo fascínio da descoberta de todo um mundo novo e pela responsabilidade que a aprendizagem acarreta.
É gratificante ver o seu reconhecimento pela importância da alfabetização. Não são raras as vezes que, com convicção, diz "é bom saber ler" e dá-lhe um gozo bestial deixar os seus próprios recados manuscritos num papel, ler uma história, escrever um texto, mas também pegar (com consentimento) no telemóvel e ver as mensagens recebidas ou selecionar frases nos pacotes de açúcar do café Nicola onde inscrições do tipo "vale um sermão" ou "vale um puxão de orelhas" são rapidamente preteridas em função de outras como "vale mimo" ou "vale um beijo"...
A matemática foi encarada com entusiasmo, sendo o desenvolvimento do cálculo mental muito estimulante e, problemas que no enunciado envolvam "euros", são definitivamente a "praia" da Nônô...
Mas o grande desafio que se colocou durante o 1º ano foi mesmo a capacidade de concentração, aliás, esta é a maior dificuldade de muitas crianças porque os estímulos que actualmente têm à disposição (e não são só as novas tecnologias!) e as solicitações variadas que recebem a toda a hora complicam todo o processo, por isso, tentar manter o foco, talvez seja o repto mais complicado no que à educação diz respeito e só é conseguido se for incutido, ensinado e treinado desde cedo.
As vozes de burro (que não chegam ao céu!) que consideram contraproducente o tempo dedicado pelos pais (que têm disponibilidade e paciência) no estudo acompanhado aos filhos e defendem que as criancinhas só devem fazer o que lhes apetece, esquecem-se, seguramente, que talvez seja essa a razão da sobremedicação com os fármacos da moda porque obviamente é mais fácil administrar um medicamento do que partilhar 30 ou 45 minutos diários num processo mútuo de aprendizagem, conhecimento e troca de experiência.
No caso da Nônô, não foram raras as vezes  em que a caneta teimava em voar, a borracha nunca servia a que estava à mão, o lápis tinha de ser afiado pela milionésima vez e mais o seu coelho que, invariavelmente, também tinha de vir para a mesa de estudo...à semelhança de muitas crianças, também ela facilmente sairia dum qualquer consultório médico com um diagnóstico de hiperactividade e défice de atenção.
A Nônô, tal como todos os seus colegas, tem um carinho muito especial pela professora e, durante as férias, expressou várias vezes as saudades que sentia da Cátia, a professora que, há um ano, tão bem soube acolher a turma e que a acompanhará até ao final do ciclo.
O regresso às aulas é também tempo de reencontro e, apesar da Nônô saber que a sua melhor amiga mudou de escola, fará novas amizades e está ansiosa por conhecer o novo menino que integrará a turma e, para assinalar o momento, fez questão de preparar um miminho para todos os colegas.
Hoje, na sua mochila, para além dos livros, do material e dos miminhos, leva o seu primeiro "projecto", o qual foi idealizado com entusiasmo, realizado com empenho e será apresentado com a mesma confiança com que hoje partiu a caminho da escola e rumo ao 2º ano...
Boa sorte Nônô, que o caminho da escola continue a ser o caminho da felicidade!

Ana Pádua
13/09/2019

escola primária


caminho da escola (parte 1)

caminho da escola (parte 2)
















amigos de sempre...


...e amigos para sempre






rumo ao 1º ano

rumo ao 2º ano



o 1º projecto

a turma do 2º ano

quarta-feira, 26 de junho de 2019

7 anos...follow your rainbow 🌈

Assim que se apercebeu que o dia do seu aniversário estava a chegar, a Nõnô imaginou ser despertada com a frase "Bom dia arco-íris!" 
São 7 anos, 7 cores no arco-íris, 7 notas musicais, 7 dias na semana...o número 7 simboliza o encerramento de um ciclo e o início de outro e, no que à idade diz respeito, o 7 representa  a tomada de consciência do "eu", da espiritualidade e da vontade.
Este novo ciclo, que agora se inicia, prevê-se desafiante porque a importância dos padrões de comportamento da família começa a competir com a influência dos amigos e atingirá o auge na sempre temida adolescência, onde já me constou que é impossível trancar as criancinhas a 7 chaves, que depressa querem andar ao sabor dos 7 ventos e, enquanto os pais tentam combater as 7 pragas, veem-se forçados a atravessar os 7 mares e a fazer as 7 léguas submarinas, porque os filhos, apesar de não conhecerem as 7 colinas de Lisboa, só querem conhecer as 7 maravilhas do mundo antigo e mais as 7 do mundo moderno…
Mais depressa do que se imaginou, a história da branca de neve e dos 7 anões vai ficando para trás e, em breve, entrará em acção o Agente 007, enquanto os mais pequenos vão sonhando e ambicionando ser o CR7 numa área qualquer...
Por agora, a Nônô, à semelhança de Noé, só gostaria mesmo de colocar 7 pares de animais de cada espécie na sua "arca" e esse é, de longe, o seu maior desejo e ficou preocupadíssima porque, no outro dia, a sua gata Kitty perdeu uma das suas 7 vidas…
Neste momento, ainda são as 7 cores  do arco-íris que regem a sua vida, mais concretamente o vermelho da paixão, o laranja da vitalidade, o amarelo da alegria, o verde da confiança, o azul da harmonia, o anis do respeito e o violeta da espiritualidade.
Reza a lenda que quem segue um arco-íris encontrará um tesouro que, figurativamente, representa todos os sonhos, sejam eles os amigos que se deseja fazer, a profissão que se pretende seguir, o desporto que se quer aprender ou um lugar especial que se anseia conhecer...
A Nônô imaginou um arco-íris e certamente irá segui-lo, por isso, que os seus 7 anos lhe tragam a coragem para perseguir os sonhos, a força para não desistir deles, a determinação para conquista-los e a alegria ao alcança-los...
Persegue os teus sonhos e chegarás longe!
Parabéns querida Nônô e muitas felicidades!!!

Ana Pádua
26/06/2019


Follow your rainbow

Persegue os teus sonhos…

...e chegarás longe!



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

❤️ O 1º amor ❤️

...e de repente, a Nônô começou a ler e a escrever!
Das palavras isoladas que há algum tempo escrevia e lia, surgiram as frases, depois vieram os pequenos textos que depressa quiseram virar histórias e, de repente, tudo começou a fazer sentido no papel!
O livro, requisitado na biblioteca da escola à 6ª feira, deixou de querer ser simplesmente escutado para passar a ser lido pela Nônô e o primeirinho de todos, aquele que ficará gravado na memória como sendo o 1º livro lido pela Nônô, foi o..."Coelho"!
Na escola, o incentivo à escrita é uma constante e os textos das crianças são publicados no livro de leitura que, assim, se vai compondo, sendo inteiramente da autoria dos meninos da turma e prometendo ser já o "best seller" do ano e, por isso, foi com enorme orgulho que a Nônô também deu o seu contributo com um texto alusivo às suas amiguinhas de turma.
Mas a verdade é que a evolução da escrita e da leitura, bem como todo o entusiasmo pelo estudo, teve início numa história de amor…tudo começou há um tempo atrás, quando me apercebi que todos os dias, na mochila da Nônô, aglomeravam-se papéis cheios de corações e lindas mensagens com os nomes da Nônô e das outras meninas da turma...pensando eu que se tratava daquelas clássicas trocas de mensagens entre as melhores amigas, disse à Nônô que esperava que a troca de bilhetes entre as meninas não fosse no decorrer das aulas e quando esperava ouvir um "Claro que é no recreio!", ouço antes um "Claro que os bilhetes são para o menino que nós amamos!"...como nem queria acreditar no que acabava de escutar, comecei uma espécie de evangelização das massas, dizendo que era muito lindo amarmo-nos todos uns aos outros e blá-blá-blá, mas fui logo interrompida com a exclamação "Não estás a perceber, nós estamos A-PAI-XO-NA-DAS pelo Diogo!"...
Não toquei mais no assunto, na esperança que o mesmo caísse no esquecimento, e limitei-me a comentar o sucedido com uma amiga que, para meu espanto, me disse que ela própria se tinha apaixonado perdidamente aos 6 anos de idade, mas atendendo a que a minha amiga sempre foi muito "prafrentex", em vez de me tranquilizar ainda me inquietou mais o espírito.
Em casa não havia volta a dar e todas as conversas iam parar ao miúdo que nem sequer é do ano da Nônô (tem mais um par de anos que ela!), mas privam diariamente no ATL da escola...descreveu-me a criança minuciosamente, mas o único pormenor que eu conseguia fixar era o terrível emblema do Sporting cravado na sua mochila que só me levava a pensar que a história começava mal logo à cabeça…
Todos os dias, havia um novo episódio para relatar e o miúdo era sempre o protagonista das histórias com as quais a Nônô vibrava, algumas bem enternecedoras e reflexo da interajuda fomentada na escola que frequentam...a emoção era grande cada vez que o rapaz a auxiliava a vestir a bata, lhe dava a mão para encaminha-la para a aula de barro ou a ajudava a requisitar um livro na biblioteca.
E foi por isso mesmo que pensei que o melhor era transformar a paixão em inspiração, com o único objectivo de incentivar o estudo e a verdade é que o miúdo se tem revelado o maior dos aliados! Assim, em casa, o menino querido passou a fazer parte dos enunciados dos problemas de matemática e é personagem de muitos textos escritos e a hora do estudo passou a ter outro encanto...e como a Nônô anseia estar à altura do saber do seu amado e, atendendo a que o miúdo frequenta o 3º ano, tudo a leva a crer que, aplicando-se, ainda o vai "apanhar"...nunca se sabe porque o poder do amor é mesmo indiscutível!...

Ana Pádua
28/02/2019

sonhos cor-de-rosa

as meninas do 1º ano


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Parabéns Oreo!

As festividades da quadra natalícia terminaram no Dia de Reis com uma celebração especial…
Há algum tempo que a Nônô ansiava festejar o aniversário da sua adorada coelha (de nome Oreo), mas a verdade é que ninguém sabia ao certo a data exacta em que a criatura tinha nascido. Atendendo ao facto de termos acolhido o animal em Março do ano passado, altura em que já contava seguramente com 2 mesinhos de vida, estimou-se que, provavelmente, Janeiro fosse o mês do seu nascimento e coube à Nônô escolher o memorável dia...Dia de Reis foi o dia!
Assim, Domingo passado acordámos com um propósito: organizar a festa da Oreo!
Fomos ao supermercado, arranjámos um bolo, pusemos a mesa e arrumámos tudo a preceito para a celebração...a Nônô empenhou-se na arrumação dos seus brinquedos de tal maneira que, em menos de nada, foram todos parar aos seus devidos lugares, ao contrário de outras ocasiões em que para se conseguir que o caos vire ordem, a conversa tem de ser a mesma de manhã à noite, pelo que já comecei a ponderar a hipótese da Oreo celebrar o seu aniversário várias vezes por ano…
E como não há festa sem convidados, nesse mesmo dia, durante um almoço com a família, fizemos os convites que não puderam ser declinados, porque o entusiasmo da Nônô era tanto que ninguém ficou indiferente…o tio João ainda tentou a sua "sorte" quando quis saber as palavras que a Nônô sabia em inglês e, como a encabeçar a lista do vocabulário apareceu "rabbit", o tiozinho achou interessante ensina-la a dizer "forno" para depois começar incessantemente a provoca-la com a ladainha "rabbit/oven" "rabbit/oven" "rabbit/oven", o que deixou a Nônô a um passo de elimina-lo da lista do aniversário...
À hora do lanche, começaram a aparecer os convidados para a tão distinta ocasião; lanchámos, cantámos os Parabéns, apagámos a vela (na qual a Oreo ainda deu a dentadinha da praxe) e nem faltou o tradicional discurso de agradecimento para com aqueles que marcaram presença na festa do ano...
Parabéns à Oreo e o nosso desejo é que a sua vida seja consideravelmente mais longa que a dos animais da sua espécie!...

Ana Pádua
10/01/2019

Parabéns Oreo!

a dentada na vela...

...e o discurso da praxe
...o desejo pedido...