quarta-feira, 27 de novembro de 2013

My little Jackie

No Inverno passado comprei um chapéu para a Nônô pelo qual me apaixonei assim que lhe pus a vista em cima...trata-se de um chapéu de feltro vermelho, bem ao estilo inconfundível e eterno de Jacqueline Kennedy, pelo seu ar elegante, glamoroso e sofisticado e apelidei-o logo de chapéu little Jackie.
Nessa altura o dito chapéu estava enooooorme e ficava a nadar na cabeça da Nônô; lembro-me de chegar a casa, tirar-lhe umas fotografias com o novo complemento e de me divertir imenso enquanto imaginava como lhe ficaria no ano seguinte e sonhava com o dia em que iria usa-lo. Terminada a sessão fotográfica, o chapéu foi guardado e esquecido no fundo do armário quase durante um ano...

na prova do chapéu
A semana passada, ao assistir a um documentários sobre a vida do John F. Kennedy e ao ver algumas imagens da Jacqueline, lembrei-me do chapéu já esquecido, fui busca-lo e verifiquei que o mesmo já servia na prefeição na cabeça da Nônô...achei uma graça vê-la com o novo acessório e é a nossa pequena homenagem a uma das figuras mais emblemáticas da história dos EUA, que ainda hoje é um ícone de classe e fonte de inspiração e referência para a moda internacional. Claro que também simpatizamos muito com a Michelle, o Obama e o Bo, mas a 1ª dama é my little Jackie!

Ana Pádua
27/11/2013

my little Jackie...

...à entrada da Casa Branca

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Baby versus Child

Todos os dias digo à Nônô que ela é a bebé da mamã...talvez por isso eu teime em continuar a transporta-la no ovinho, mesmo com os pés a saírem pela extremidade distal e a cabeça a emergir pelo topo do mesmo, porque a sensação que tenho é que quando fizer a mudança para a cadeira que se segue, a Nônô deixará de ser bebé e passará a ser criança. Refugio-me sempre na teoria que me "venderam" e que diz que até aos 13 Kg é muito mais seguro transporta-la no ovo do que em qualquer outra cadeira, mas a verdade verdadinha é que me custa aceitar esta natural transição...o mesmo se passa com a banheira na qual a Leonor ainda toma banho e que o Pedro teme que com 18 aninhos continue a utiliza-la, e eu vou-me justificando dizendo que a altura da referida banheira contribui para minimizar os problemas que virei a ter na minha coluna quando resolver tratar da sua higiene numa banheira comum. Enfim, desculpas e mais desculpas!
Esta dupla (ovo/banheira) está prestes a fazer parte do passado e dela vão ficar muitas memórias, memórias felizes, memórias do tempo em que a Nônô era mesmo bebé...
Para os entendidos na matéria, os bebés só o são até ao ano de idade...a partir daí e até à idade da prateleira, do armário ou doutro móvel qualquer, são sempre crianças...
Apercebi-me disto há pouco tempo quando decidi adquirir um livro da especialidade. Como nunca tinha lido "O grande livro do bebé" (nem tão pouco o pequeno ou o médio), nem "O livro do bebé feliz", nem o "Socorro, sou mãe", nem as "1001 perguntas com que deve bombardear o pediatra", nem nada do género, fui-me fiando na intuição, no instinto, nalgum bom senso e no único livro que tenho relacionado com o tema e que me foi oferecido durante a gravidez pela minha mãe. O livro em questão é uma espécie de manual de sobrevivência para grávidas e recentes mamãs, onde todos os temas são abordados com sentido de humor, desdramatizando as dúvidas, relativizando os problemas, satirizando todas as questões, mas sempre com conselhos úteis e dicas práticas. Ele foi aliás a minha bíblia nos últimos 2 anos!
Hoje de manhã fui presenteada com "O Livro da Criança", escrito pelo pediatra Mário Cordeiro, que aborda as idades entre 1 e 5 anos. Segundo o autor, esta é a fase mais marcante da vida porque é nesta altura que se estabelecem os princípios e valores, a socialização e os laços afectivos e é neste período que o cérebro se desenvolve em dependência com o contexto familiar e social, com as regras e com as emoções...
Bom, estou a mentalizar-me e a preparar-me para o natural processo evolutivo, mas...a Nônô até pode ser a menina do papá e o mais que tudo da avó Nhônhô, PARA MIM SERÁ SEMPRE A BEBÉ DA MAMÃ.
Love you my little traesure!

Ana Pádua 
22/11/2013

No ovo há um ano atrás...
Ainda no ovo...
A minha bíblia nos últimos 2 anos
A minha nova bíblia