segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O 1º concerto da Nônô

As férias ainda não acabaram e a flexibilidade dos horários permitiu-nos fazer ontem um programa mais alternativo com a Nônô...
Este ano, o encerramento das festas do mar foi em grande com um concerto dos Xutos e Pontapés e, claro, não podíamos faltar porque estar nos quarenta(s) e não "curtir" os Xutos é mais ou menos a mesma coisa que ser cascalense e não simpatizar com os Delfins...mais que não seja porque estes últimos têm uma música dedicada à maravilhosa baía de Cascais e são filhos cá da terra e, por isso, há sempre alguém que é primo do tio do irmão de algum elemento do grupo e, assim sendo, até parece mal não gostar!...
Mas o que é certo é que os Xutos e Pontapés reportam-me sempre para a minha adolescência, nomeadamente para o Verão de 1987, pouco tempo depois do lançamento do álbum "Circo de Feras"...num tempo em que o Tim ainda era magro e, ao som dele, foram feitas grandes viagens, foram organizadas grandes festas e foram seladas grandes amizades (e muitas perduram até hoje!).
É sempre bom ouvir "enquanto esperava no fundo da rua, pensava em ti e em que sorte era a tua..." e foi muito divertido reviver os bons velhos tempos, sem qualquer nostalgia, mas com alguma saudade...
...e antes que a Nônô se lembre de gostar de Justin Bieber, de One Direction, de Tokio Hotel ou de outra "aberração" qualquer, ouviu já um concerto de Xutos para se ir habituando ao que realmente interessa!...e nem lhe faltou um lencinho encarnado de cornucópias para fazer "pendant" com o Tim...um "must"!

Ana Pádua
26/08/2013

curtindo Xutos




"en pendant" com o Tim




pormenor do lenço
à tarde, no ensaio

à noite, no espectáculo




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O óó da Nônô

No meu imaginário, os bebés usam sempre chucha e, apesar de já ter lido muitos artigos sobre os prós e contras do uso da mesma, eu sou totalmente pró-chucha! Aliás, sou pró-chucha, pró-creche e pró-tudo o que me facilite a vidinha! Nem sei bem o porquê desta minha obsessão pelo uso da chucha, porque ao que consta lá por casa, quando era bebé ninguém conseguiu habituar-me a usá-la, pelo que a sorte da família é que eu não era o tipo de bebé "chorão"...
A chucha acalma, concilia o sono, reduz o stress e a dor mas, acima de tudo, representa a segurança para o bebé, uma espécie de prolongamento do afecto, do mimo, da mãe...
Mas, voltando à chucha da Nônô, ou melhor às chuchas porque tem várias...não quis habituá-la a uma só chupeta e correr o risco de vir a perder-se e depois termos de palmilhar este mundo e o outro à procura da mesma! Nos primeiros dias de vida estranhou, depois habituou-se (com a ajuda preciosa de umas gotinhas cor-de-rosa prescritas no passado para as cólicas, mas que às cólicas não fazem rigorosamente nada e, com a sacarose que contêm, além de deliciarem as criancinhas, viciam-nas) e agora não passa sem ela...
Desde que nasceu, a Nônô usa a chucha amarrada com um nó a uma fralda de tecido e denominamos este conjunto de "ó-ó". Apesar de lhe terem oferecido imensos "ó-ós" a atirar para o fino, próprios para o efeito, com tecidos felpudos e coloridos, com padrões amorosos, o seu preferido sempre foi o "ó-ó" original que idealizei bem à boa moda antiga, ou seja, a chupeta é atada a uma fralda macia, de pano tradicional, daquelas que usávamos antes da era descartável!
Fica a parecer o Charlie Brown que até é um dos meus personagens favoritos da BD!
Adoramos o ritual da hora de dormir ao qual chamamos o "ramerrame da chucha" e que basicamente consiste em colocar a chupeta na boca e ir amassando a fraldinha no rosto até por fim o soninho chegar...uma delícia!
O ó-ó da Nônô é já a sua imagem de marca!

Ana Pádua
12/08/2013

my little Charlie Brown

o ó-ó original

alguns dos ó-ós "finórios"