Todos nós temos uma história e a NÔNÔ (como carinhosamente lhe chamamos) já começou a escrever a sua...na verdade, a sua história
começou a ser escrita muito antes de ter nascido...desejei muito que
fosse uma rapariga, não para enchê-la de laços e lacinhos, golas e
golinhas, folhos e folhinhos porque não aprecio, nem tão pouco para
vesti-la de cor de rosa, cor de que também não gosto particularmente,
aliás ela usa e abusa do vermelho e não é um vermelho qualquer, é mesmo
encarnado vivo, cor da paixão que sentimos por ela.
Tinha
antes o sonho de chamar-lhe MARIA LEONOR e, se Deus permitisse,
baptiza-la no dia em que a avó NHÔNHÔ (da qual herdou o nome) festejasse
os 80 anos de vida...a ti Pedro, agradeço teres permitido a
concretização deste meu sonho!
E esse dia chegou e, por isso, foi escrita uma página tão importante na história ainda pequenina da NÔNÔ e, simultaneamente, foi escrita mais uma página na história de vida da avó NHÔNHÔ...
...e a história da avó NHÔNHÔ tem muitas páginas, páginas essas repletas de histórias de recordações, histórias de viagens, histórias de sonhos, histórias de diálogo e compreensão, histórias de doçura para com as crianças, histórias de sorrisos, mas também histórias de algumas lágrimas, histórias de perseverança e força de vontade, histórias de coragem, histórias de dedicação constante aos filhos e netos, histórias de optimismo, histórias cheias de sentido de humor, histórias de amor aos animais, mas acima de tudo muitas histórias de altruísmo e de amor ao próximo...
Por
tudo isto, o nome MARIA LEONOR, mais do que uma homenagem, é um
agradecimento a alguém especial, à pessoa a quem eu e os meus irmãos
temos o privilégio de chamar mãe e que tem sido uma figura essencial na
nossa vida e, por este motivo, fiz questão que a avó NHÔNHÔ fosse também
a madrinha da NÔNÔ, que neste dia tão especial usou o mesmo vestido que
a sua prima Filipa, minha sobrinha e afilhada, usou há aproximadamente
20 anos para a mesma ocasião e esperamos ter iniciado aqui uma
tradição...
O bolo de aniversário da avó NHÔNHÔ, com 80 velas
como sempre desejou, foi um livro que simbolicamente representa a sua
vida com todas as páginas já vividas e com as restantes que ainda estão
por viver e o meu desejo é que a NÔNÔ venha enriquecer ainda mais a sua história...
Mas estas histórias não
significam nada quando não temos ninguém com quem partilha-las e, por
isso, quisemos reunir a família e os amigos...os antigos e os mais
recentes, os que nos acompanharam nas horas alegres e nas horas
difíceis, todos os que já passaram pela nossa vida, sem nos esquecermos
daqueles que, infelizmente já não puderam estar presentes, mas que são sempre recordados com carinho e com saudade.
Agradeço
a todos a vossa presença e, permitam-me um especial agradecimento ao
Victor, que nos acompanha há já alguns anos e, desde que chegou à nossa
vida, trouxe um novo alento não só à minha mãe, mas também a mim e aos
meus irmãos.
Espero que tenham desfrutado tanto da festa como eu
desfrutei a sonhar, idealizar e concretizar com carinho cada pormenor
deste dia para o tornar inesquecível, para que possamos recordar para
sempre esta página tão especial que ontem foi escrita na história de vida da NÔNÔ e na história de vida da avó NHÔNHÔ.
Um beijo,
Ana Pádua
14/04/2013
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